domingo, 13 de maio de 2012

Método "Pedagogizador" e a Prática Educacional voltada para Intersubjetividade

O método “pedagogizador” se resume em instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que ao é relevante para as reais necessidades do aluno. Pois nele o aluno é tratado meramente como um objeto a ser conhecido e treinado para atender as exigências do mercado, suas experiências de vida e situações práticas não são consideradas.
Sendo assim a forma de trabalhar visa atender uma sociedade mercadológica e tecnocrática, a qual está voltada a uma aplicação de técnicas a um sujeito, que é o aluno, que segundo esse método é tratado como um objeto a ser conhecido e treinado para atender as demandas do mercado de trabalho.
O método “pedagogizador” tornou-se um dos grandes desafios da contemporaneidade. É preciso superá-lo, impondo uma pedagogia voltada para atender as reais necessidades do aluno, calcada, sobretudo, por uma política educacional adequada.
        Em contraposição, propomos analisar um modelo baseado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construção de pessoas emancipadas, criativas, autônomas. Chama este modelo de “modelo educacional”. Mas não considera que o diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo. Será ainda preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações decorrentes, e principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as dificuldades pelas quais passa a sociedade, sendo o papel da educação central para compreender essas dificuldades e propor mudanças. Este é um processo complexo, e, evidentemente, a própria educação, especialmente a educação formal, escolar, precisa ser revista com urgência.
Não há como pensar na subjetividade sem considerar o sujeito que lhe serve de morada. A palavra sujeito deriva do latim sub-jectum e quer dizer, literalmente, o que está abaixo, no sentido de mais interior. Em termos filosóficos, representa o espírito que conhece em relação ao objeto que é conhecido. Pode ser tomado como sinônimo de escravizado, obediente, sem vontade própria e exposto, ou definido como indivíduo indeterminado ou de quem se omite o nome. Já o termo subjetivo diz respeito ao que se passa exclusivamente no espírito de uma pessoa, ao passo que a subjetividade representa a qualidade do que é subjetivo.
Referência:
<www2.pucpr.br/reol/index.php/DIALOGO?dd1=653&dd99=pdf>
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos ET al. Filosofia da Educação
http://www.contracapa.com.br/subjetividade.php

2 comentários:

  1. Olá Maria Cristina,
    Uma educação norteada pela intersubjetividade tem aspecto de valorização social, política, econômica e ética. Portanto, a técnica da intersubjetividade no campo da educação extrapola o modelo “pedagogizador” ao tornar indivíduos mais livres, autônomos, capazes de julgar seus atos à luz dos conhecimentos, das normas sociais reais, tendo desígnios inteligentes e aberto à análise.

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  2. Cara Colega...
    Na intersubjetividade segundo Paulo Freire, as consciências se põem como consciência de si e consciência do outro, ela é constitutiva, o sujeito não existe por si só, ele forma-se com o outro.
    Utilizando a intersubjetividade, a educação formará os verdadeiros cidadãos que o mundo precisa. Sujeitos capazes de pensar, criticar e atuar ativamente na sociedade.

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