segunda-feira, 30 de abril de 2012

PENSAMENTO EDUCACIONAL DE PLATÃO E ARISTÓTELES E A INFLUÊNCIA OU NÃO DESSES FILÓSOFOS NA EDUCAÇÃO ATUAL

"A educação deve possibitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter".  (Platão)

Segundo Platão e Aristóteles a admiração é o princípio da Filosofia.



Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. Para Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. Deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.

Platão começa por defender uma sólida formação básica que evolui até elevados estudos filosóficos, considerando que só indivíduos especialmente dotados poderiam chegar à filosofia.

Para se chegar a este nível de educação é necessário passar por um nível de formação básica, à qual terá dado o nome de educação preparatória. Esta terá por função desenvolver de forma harmoniosa o espírito e o corpo.

Segundo Platão o estado deveria preocupar com a formação daqueles que seriam os futuros cidadãos.

Para ele, a educação deveria tornar-se algo público, os mestres deveriam ser escolhidos pela cidade e controlados por magistrados especiais. A educação deveria ser igual para rapazes e raparigas, mas só até aos seis anos. A partir desta idade teriam mestres e classes diferentes.

Platão defendia que o ensino deveria durar 50 anos.

No entanto, para Platão, como para todos os gregos, a educação propriamente dita, só começaria aos 7 anos.

Aristóteles não era como Platão, um crítico da sociedade e da democracia de Atenas. Ao contrário, considerava a família, como se constituía na época, o núcleo inicial da organização das cidades e a primeira instância da educação das crianças. Atribuía, no entanto, aos governantes e aos legisladores o dever de regular e vigiar o funcionamento das famílias para garantir que as crianças crescessem com saúde e obrigações cívicas. Por isso, o Estado deveria também ser o único responsável pelo ensino. Na escola, o princípio do aprendizado seria a imitação. Segundo ele, os bons hábitos se formavam nas crianças pelo exemplo dos adultos. Quanto ao conteúdo dos estudos, Aristóteles via com desconfiança o saber "útil", uma vez que cabia aos escravos exercer a maioria dos ofícios, considerados indignos dos homens livres.

Os referidos filósofos contribuíram de forma marcante na educação atual, pois o estudo da história da educação é indispensável ao conhecimento da educação contemporânea. O percurso histórico possibilita encontrar o caminho de uma educação realmente voltada para o desenvolvimento pleno do homem e sua realização como cidadão. A educação atual é ao mesmo tempo, reflexo do passado e preparação para o futuro, desta forma, o conhecimento do passado é chave para entender o futuro.


Referência:

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.


http://www.suapesquisa.com/platao/


http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/academia/academia4.htm

2 comentários:

  1. Oi Cristina,

    Concordo com você, Platão e Aristóteles contribuíram de forma marcante na atual educação. Sem o conhecimento do passado não se construiria o futuro, pois tudo que realizamos precisamos de uma base bem formada. E os filósofos em questão, possibilitaram que encontrássemos uma passagem de uma educação verdadeiramente voltada para o desenvolvimento total do homem e sua efetivação como cidadão.

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  2. Olá Maria Cristina...
    No que se refere ao nosso atual modelo educacional, vale ressaltar que ele não é o que deveria ser, não gera e nem transforma a sociedade em uma sociedade moralmente correta e com os literalmente chamados cidadãos efetivos, ativos e comprometidos com as decisões do Estado.

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